No princípio era o teatro rebolado...depois tivemos Gretchen e Rita Cadillac consolidando a temática. Nos anos 90 tivemos o É o Tchan banalizando o assunto ao deixá-lo ao alcance das crianças e agora os/as funkeiros/as do nosso tempo fazem disso um meio de vida. Estou falando da região glútea. Você, caro leitor, que vem à nossa página buscar informações e análises sobre política com uma leitura progressista dos fatos pode estar estranhando um tema tão estranho, mas esse mês de maio veio para fazer o encontro dos dois temas, como mostrarei na sequência:
O pioneiro a trazer a bunda ao centro do debate político foi o movimento liderado pelo jovem Kim Kataguiri. Ao responder a um pedido de entrevista do Diário do Centro do Mundo o grupo fez uma breve eleição de qual seria o traseiro mais feio dentre seus participantes, clicaram e, por e-mail, responderam à página de Paulo e Kiko Nogueira, hoje uma das melhores fontes de informação da internet progressista.
Nessa semana, na CPI da Lava-Jato, a "amada amante" do doleiro preferido do juiz Moro, em determinado momento de seu show seu depoimento levantou-se, virou de costas e apontou para seu traseiro dizendo que ali não caberiam 200 mil euros. Temos imagens:
Na votação da Medida Provisória 664 um militante da Farsa Força Sindical coroou a participação da aludida parte do corpo em, digamos, grande estilo. A mesma turma que havia levado ratos ela notas falsas de dólares para o Congresso Nacional encontrou uma nova forma de tumultuar o ambiente. São imagens fortes. Atentado violento ao bom gosto.
Há uma coisa em comum entre os três traseiros tristes: nenhum deles é de esquerda. Isso mostra que ainda temos argumentos para o debate politico: não precisamos apelar para o rebolation de uma oposição que já não sabe o que faz para chamar a atenção.
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