O Partido dos Trabalhadores, em 35 anos de existência, 30 destes no período "democrático" vigente, nunca imaginou que seria o alvo de ataques ferozes e, muitas das vezes, sem nenhuma justificativa. Basta acompanhar os últimos fatos ocorridos até este fim de julho de 2015:
- Ex-ministro da Fazenda de Lula e Dilma, Guido Mantega, judeu ítalo-brasileiro, fora hostilizado em hospital judeu do Morumbi. Judeu hostilizado em hospital judeu. Não apenas uma vez.
- Ex-ministro da Saúde e ex-candidato a governador de SP ("cristianizado" pelo próprio PT: vide senadora Marta, hoje fora do partido) Alexandre Padilha hostilizado em restaurante do Itaim-Bibi.
- Prefeito de Maricá. Washington Quaquá. agredido ao dar entrevista a uma afiliada de uma emissora carioca que capitaneia o PIG. Simplesmente para prestar contas aos maricaenses que o elegeram alcaide. Um dos melhores quadros do partido.
- Higor Jatobá, militante do Paraná do juizinho Moro, morto.
- Atentado ao Instituto Lula, hoje, 31 de julho.
31 é 13 ao contrário. 13 é o número de legenda do PT desde 1985. Antes, era o 3. O 1 era do PDS (PP, 11), o 2 do PDT (12), 4 do PTB (14) e 5 do PMDB (15). Só haviam 5 partidos em 1979/80, com a extinção do PP (Partido Popular) de Tancredo, incorporado ao PMDB.
Qual é o problema de ser "petralha"? Os outros podem "pintar e bordar". Os "petralhas", não. O PIG cai em cima, com o Judiciário, MP et caterva.
Agora, se for da turma do 45, tudo em casa.
Você pode até ser condenado por estupro, pedofilia, atentado ao pudor: não vai pra cadeia.
Filiação ao partido do 45 é um salvo-conduto, um habeas corpus.
"Petralha" sofre bullying, venha de onde vier e, não importa, é tudo verdade. Tem que ir pra Papuda. A "muié" e o "nove dedos".
Só uma pergunta para terminar este artigo:
Alguém viu o Eduardo Azeredo por aí?
David Macedo
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