Se algum de vocês, leitores, tiveram alguma lembrança do filme e da "sitcom" dos anos 80/90 "Olha quem está falando?", entenderão nosso raciocínio. Claro que fazendo um trocadilho com o título original do filme e da "sitcom".
No filme que deu origem à "sitcom" dos 80/90, um bebê "falava" sem abrir a boca. Como? Um ator fazia a voz do protagonista infantil. Isso lá nos idos dos 80/90, quando quase não havia internet, tecnologias de hoje, telefone celular. Era a época dos videocassetes, disquetes, "walkmans" e das TVs de tubo. Os "bolachões" , inclusive os "compactos", já sofreriam a dura concorrência dos CDs.
Olha quem está falando? É um bebê que mal saiu das fraldas.
Cai como uma luva. Isto porque uma certa "pesquisa" de uma tal entidade patronal, a "CNT" dos patrões do asfalto: Clésio Andrade, aquele que foi vice do Menino do Rio e senador (com a morte de Eliseu Rezende, por sua vez, ex-Arena, PDS, PFL e DEM), rebaixou a mídia mui amiga dos emplumados a um vexatório 4,8 % de credibilidade.
Ora, a presidenta @dilmabr, em que pese todo esse turbilhão feito pelo Judiciário, Mídia e pelo rentismo da Avenida Paulista, consegue amealhar 7% de aprovação.
Quem vê os números "manipulados" do ibope (letra minúscula, mesmo, peguei o vírus PHA!) do Jornal do Banco Nacional, cada vez mais decadente e cambaleante, mesmo com cenário futurista (como se eu me esquecesse da saudosa Rede Manchete!), percebe que o principal "produto" da emissora do Jardim Botânico "sofre" para chegar aos 20 pontos. De modo que, em 2005, o "piso" estava em torno dos 40, nos 40 anos da emissora. E não é culpa da telenovela "Babilônia", é da @dilmabr. Como diria um tuiteiro incauto que nunca estudou na vida. É a imprensa "imparcial" que temos. Sem falar nas demissões nos grupos midiáticos familiares, fechamento de sucursais. Essa é a crise. Não é a do Governo, mas a de quem fala (e muito mal) dele, em que pese o Bolsa-famiglia que recebem do Ministério das Comunicações. Bem que a presidenta poderia ter umas aulas com o Ciro Gomes e com o senador Roberto Requião, do Paranããã.
Aqui, no Brasil, o rentismo é tão onipresente que até banco, e extinto, dá nome a telejornal do horário nobre. E se você tiver a paciência de ouvir os programas radiofônicos matutinos ou ler os "embrulhos de banana" você vai assistir a um desfile. Não, não é da Victoria's Secret, nem da Giselle Bündchen (que apagou 35 velinhas dia 20), mas de comerciais de banco. É Itaúúúú pra ca, Bradesco pra lá, até banco público entra nessa ciranda. BB e CEF. É tudo pros bancos.
O Bonde Ía Brazil, patrocinado pelo BB, tem a Míriam Leilão (leva-e-traz de Wall Street), que foi da Manchete. Seus gráficos que não explicam nada parecem uma lousa de colorir de uma EMEI qualquer. Só falta usar bonecos de pano. Se você zapear, vai ver que só muda o intérprete, o musicista, mas a "Marcha Fúnebre" prossegue (Facção Central). Fala Brasil, Café com Jornal, SBT Manhã: orquestras diferentes, mas a mesma sinfonia. E os movimentos não são nada Allegro ma non troppo.
Os telejornais vespertinos, do horário nobre e os da zero hora repetem o que já fora veiculado. Mesmo o noticiário local, policial, das celebridades, e até o esportivo pegam pesado com a presidenta, quando a culpam pelo 7 a 1 pra Alemanha, por exemplo. Tudo é culpa dela, não interessa.
Definitivamente, deixamos de ouví-los, lê-los e vê-los. E não nos venham com seus G1s e UOLs. Nós, quando não acessamos blogs que falam "a nossa língua", não o "economês" do PIG rentista. Somos mais a "Voz do Brasil", 19h. 20 minutos que valem mais do que qualquer conversa fiada de repórter de rampa de palácio.
Ninguém, quase ninguém, soube, que em Santa Catarina, a @dilmabr inaugurou uma ponte estaiada em curva, em Laguna, três anos de suor, que deram resultado. Na capital, Florianópolis, a Ponte Hercílio Luz, continua sem funcionamento, serve apenas para estampar fotos como ponto turístico. E, por falar em ponte estaiada, onde está aquela prometida pelo Tarja Preta entre Santos e Guarujá? Quem souber, avise-nos!
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