Da
série: me engana que eu gosto...
2 – “CRIAR PROBLEMAS
DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES.
Este método também é chamado "problema-reação-solução". Cria-se um problema, uma "situação" prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos”. http://asintoniafina.blogspot.com.br/2012/07/as-10-estrategias-de-manipulacao.html
Este método também é chamado "problema-reação-solução". Cria-se um problema, uma "situação" prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos”. http://asintoniafina.blogspot.com.br/2012/07/as-10-estrategias-de-manipulacao.html
E a
nossa “maravilinda” elite branca, burguesa, reacionária, ... é mestre em criar
problemas, factoides, situações que na verdade não existem, ou não existem da
forma como querem fazer parecer.
Exemplo
recente foi a “prisão de preso que já se encontrava preso”. Ops! ... Fica feio
escrever assim, mas foi isso mesmo!
Criam-se
situações que em tese, de acordo com a lógica golpista, seriam resolvidas com a
deposição do governo. Trata-se da tentativa de favorecer a retomada do poder
perdido pela oposição. Nessa mesma linha jogam-se aos ventos inúmeras notícias
reforçando a ideia de que uma corrupção endêmica assola o país por conivência e permissividade do governo.
Não
se deixa a opinião pública sem uma novidade para que não “esfriem” os ânimos.
Se não há um fato “quente”, cria-se um. Inventa-se alguma coisa, calunia-se
alguém, joga-se na lama todo o trabalho arduamente construído por anos sem o
menor pudor.
Na
tentativa de arregimentar simpatia popular para seu projeto de encarcerar
adolescentes, por exemplo, despejaram na mídia notícias onde meninos e meninas
protagonizavam crimes, de preferência violentos. Logo, pela sua lógica, a
diminuição da maioridade penal seria a solução.
Educação?
Saúde? Cultura? Formação profissional? Imagina! Nem pensar!
E o
que dizer do famigerado bordão “apesar da crise”?
Qualquer
boa notícia vem inexoravelmente precedida do tal bordão que acaba por incutir
na cabeça das pessoas uma crise que, se existe, nem de longe tem a magnitude
que apresentam.
Num
terrorismo retórico fazem crescer o desespero na população que na prática está
estudando, trabalhando, se alimentando e progredindo, mas não consegue ver o
engodo desse discurso disseminador de catástrofe iminente. E aí bondosamente
apresentam uma solução mágica: a terceirização. Ah, a terceirização do trabalho
resolveria os problemas trabalhistas pois, coitadinhos dos empresários... Com
tanta legislação trabalhista vão acabar falindo e todos serão jogados no olho
da rua. Na prática é exatamente o contrário...
E o
trabalhador é enganado pelos dissimulados que conspiram traçando planos de
ataque aos seus direitos.
O
quadro que vão desenhando é de um “armagedom” orquestrado pelo governo contra o
qual a única solução seria a retomada de poder pela oposição.
A
capacidade criativa das elites parece não ter limites.
E é
tanta criatividade que até acaba provocar enormes demonstrações de alucinação
coletiva como os “protestos micareta sado-coxinhudos” de quem é tangido por
todo esse engodo...
Para
cada objetivo por eles almejado, lançam uma problemática de forma massiva antes
de propor a sua “genial solução”.
Se tudo der errado, dá-lhe um “Erramos” em letras miúdas num cantinho
qualquer de uma página perdida.
Mas
aí o estrago já foi feito...
Alice Gerolamo
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