Hoje foi aniversário do 7 x 1 e sempre que pensamos no assunto uma das primeiras coisas que pensamos é "Como teria sido com Neymar em campo?" Pois bem...vou brincar de futurologia do pretérito e descrever como poderia teria sido se nosso craque estivesse em campo desde o primeiro minuto do jogo.... Ei, mas esse é um blog de política, você pergunta.SIM!!! Estou falando disso mesmo...O exercício que vou fazer é de imaginar nosso craque, Lula, tendo sido candidato a deputado por São Paulo. Ele não teria menos de 1.000.000 de votos. Dilma teve 1.621.836 dos votos no primeiro turno. Não é absurdo crer que a cada três votos dela, dois também iriam para ele. Seria simbólico ver um dos deputados mais bem votados do Brasil, pois seria, vindo do tão surrado PT paulista.Uma prova de força muito bem vinda.Além disso,quantos deputados da base verdadeiramente aliada ele teria levado com ele? Tiririca e Russomano teriam tido a mesma votação com Lula no páreo ?
Segundo aspecto: Alguém realmente acredita que Eduardo Cunha teria a força que tem hoje com o Lula lá? Cunha é uma espécie de produto do vácuo de representação popular desse Congresso. Ouso dizer que à presidência da casa haveria um único candidato - aquele que Lula apoiasse. Ou dois, um da oposição propriamente dita, mais pra fazer número que propriamente disputar. Terceiro ponto é a questão da articulação política. Michel Temer e o PMDB podem ser ótimos (se a Dilma diz, ainda que seja em uma entrevista à Folha de São Paulo, eu acredito) mas o governo teria um conciliador nato para trabalhar em suas causas. Quem negociou a sobrevivência com a miséria e com o câncer, não teria dificuldade em obter bons resultados.
Não se trata de atribuir-lhe super poderes mas não há ninguém no cenário nacional que tenha seu peso político. Ele seria um pára-raios, atraindo para si todas as atenções para Dilma fazer tranquila aquilo que melhor sabe - gerir o país. A imprensa continuaria batendo como sempre, mas certamente haveria um contraponto mais constante. Sozinho seria capaz de mobilizar mais a sociedade que toda a bancada baixo-clero e baixo-astral da turma do BBB (Boi, Bala e Bíblia, nada a ver com Jean Willys).
Claro que não quero ensinar política ao Papa da coisa. O trabalho que o Instituto Lula faz transcende às fronteiras e é mundialmente reconhecido.Esse aqui foi só um exercício tão saboroso quanto imaginar Guardiola como nosso técnico ano passado..
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