Parece estar na moda
ultimamente lançar calúnias ao vento e depois pretender limpar toda a sujeira
com um simples “erramos”.
Mas se o recurso está
aí, disponível, e não tem propriedade intelectual definida, embora muito
utilizado por alguns meios de comunicação, também pode ser usado por nós.
Pois é: “erramos”! Ou
melhor: errei!
Num texto anterior*
escrevi sobre a manipulação da mídia que em seu discurso tendencioso acaba por
arrebatar até mesmo “comp@s progressistas”.
Errei feio por
ingenuidade ou por ter me deixado cegar pelas amizades de outros tempos menos
bicudos. Burrice talvez...
O fato é que caí na
esparrela que eu mesma denunciava.
Não li a mensagem
oculta no comportamento, nas falas, nas preferências dessas pessoas
que julgava “inocentes” na guerra midiática.
Que triste é cair na
real...
Não são inocentes!
Apenas interpretam da
forma que acreditam. São coxinhas dentro do armário.
Tem sim clareza de
todo o contexto, mas mesmo assim escolhem ficar presos ao seu
próprio ponto de vista hipócrita e egoísta.
Postei o
vídeo do Jornal da Gazeta** que explica a falácia da mídia ao criticar
ferrenhamente o dólar “alto” e qual não foi a surpresa quando “amigos
progressistas” saíram na “voadora” pois para eles “não interessa essas análises
político econômicas da década passada”. O dólar está alto para quem viaja
com frequência, paga cartão de crédito, abastece o carro...
Me tomando
por parva ainda argumentaram que o valor do dólar influencia outras esferas da
economia, etc, etc, etc... Que afeta o povão também...
Ou seja,
leia-se: “nós que não somos povão somos prejudicados, mas os pobres também
são”.
Choquei!!!
Eram
coxinhas escondidos no armário e eu demorei a perceber.
Ainda
tentei fazer ver que embora tenhamos críticas, esse não é o momento para dar
destaque negativo, munição para o inimigo, já que caso o resultado das eleições
tivesse sido outro estaríamos “TODOS POBRES” (de acordo com as definições de
“pobre” que eles possuem...).
Só não
tinha reparado que eles também são inimigos...
Pronto!
Agora
perdi o restinho de inocência e boa vontade que tinha com a humanidade.
Mas, antes tarde do
que nunca...
Alice Gerolamo
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